Numa decisão feita na hora (quando em Talin) rumamos á Finlândia, mais propriamente Helsínquia – com ferries regulares e com uma viagem de pouco mais que 2h quem conseguiria desperdiçar tal oportunidade?? Uma jornada que começa num ferry que mais parece um cruzeiro, detendo casino, imensos restaurantes e ainda diversas arcadas… pois bem, Helsínquia… a capital de um país cuja independência apenas veio em 1917! Sim, deveras um país algo recente. Uma cidade contruída por, na altura, um célebre arquiteto alemão dando muitas vibes germânico-austríacas, ou seja, edifício incrivelmente detalhados e megalómanos.
– O excessivo uso da cor amarela provém do facto de na altura ser a cor mais barata disponível no mercado.
Tal como visto em Tallin, também em Helsínquia a maior\única lembrança da era soviética é marcada pela massiva catedral ortodoxa russa. Mas, aqui deixada como prova da tolerância do povo finlandês.
No que toca ao povo e á sua cultura destaca-se o seu inigualável consumo de café – o maior da europa e talvez mais que isso. Algo que leva a maiores interações sociais entre as pessoas, assim lutando contra a falta de sol e das condições climáticas severas que atravessam este pacato país. Aliando este consumo frenético de café com uma atitude de “levar a coisa com calma e descontraidamente” se gera a fórmula para a razão para o qual a Finlândia foi votada como o país mais feliz do mundo – pois bem, ficará ao critério de cada um sobre a concordância ou a discórdia de tal “fórmula”.
Na volta somos apanhados de surpresa com música ao vivo no convés exterior do ferry.